Amo a vida..... celebro a vida

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Familias

Não sou muito de escrever, adoro mesmo é ler. Ler histórias e estórias aqui pelo mundo chamado Blog.
E ontem a tarde a minha querida irmã me mostrou um blog que simplesmente amei.
Ela olhava lá de Porto Alegre e eu aqui em Belém, a maravilha da internet e da comunicação, e nos duas falando no celular e comentando cada detalhe deste Blog, Cher Tissu.
Vim morar aqui em Belém em dezembro e não tive o prazer de conhecer a loja e a Palmira.
Hoje pela manhã conversava com alguns colegas de trabalho e de passada vi uma chamada de matéria na Ana Maria Braga que me fez pensar, inspirada pelo Cher, resolvi escrever sobre o que pensei.
As avós de hoje em dia.
A família brasileira mudou muito nos últimos vinte anos, e me peguei pensando onde estão as vovós? O que aconteceu com elas?
A maioria das crianças não tem mais avós e sim mães avós.
A Vovó de antigamente era para deseducar rsrsrsrs, como se dizia. Aquilo que o pai e mãe não queriam dar a vovó com jeitinho ia lá e concedia. Lembro quando minha filha Mariana deixou de chupar bico por uns 3 dias e depois resolveu querer de volta e eu disse a ela que não ia devolver o bico pensando que se ficou 3 dias sem bico pode passar o resto da vida sem ele. A minha mãe ia nos visitar, o que acontecia toda a quarta-feira, levava um bico escondido e dava para ela dar umas chupadinhas para matar a saudade. Outra vez fui disciplinar a Mari e minha mãe me lembrou que a fruta não cai longe do pé, e ela era idêntica a mim, por isso não devia ser tão dura com ela.
Hoje temos avós que educam, que fazem o papel de mãe, e mães que fazem o papel de pai no sustento da casa.
As vovós não tricotam mais blusas de lã (não fiquem bravas ainda existem exceções)
Meu filho menor que hoje tem 15 anos, sempre amou os blusões da vó Frida, quando ela morreu ele tinha 9 anos, ele me disse, mãe que vai tricotar busas pra mim agora? Também sei tricotar, mas com certeza não teve o mesmo sabor.
Não tive minha avó por muito tempo, ela era diabética e morreu cedo, mas me lembro de tardes de frio em Porto Alegre que passava deitada com ela, cantando e me contando estórias.
Me lembro de uma vez que começou a chover e cair granizo e ela me chamou pra ver a chuva, na minha casa tinha uma maquina de costura, daquelas antigas que tem móvel de madeira coberta com uma toalha para não estragar, e ficava em baixo da janela, quando subi pra ver a chuva a toalha deslizou cai e quebrei o braço.
Lembro disso com saudades da minha avó.
Bem, pra quem não é muito de escrever rendeu essa conversa.

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